quinta-feira, 22 de novembro de 2007

E agora Low ?

Terminada as eliminatórias para a Euro-2008, a Alemanha começa a se preparar para o torneio europeu que começa em junho do ano que vêm.

Tão importante quanto a Eurocopa, que será realizada na Áustria e na Suíça, será as eliminatórias para a próxima Copa do Mundo que começam logo após a competição continental.

Estaria a Alemanha pronta para as essas duas competições ?
A campanha do técnico Joachim Low a frente da seleção é muito boa. Em 18 jogos, foram 13 vitórias, 3 empates e apenas 2 derrotas.

Sobre o comando de Low (foto), a Alemanha quebrou também o tabu de não vencer grandes seleções. A quebra do tabu ainda veio em grande estilo, contra os ingleses no novíssimo estádio de Wembley.

O atual retrospecto dos alemães, credencia a equipe a uma das favoritas ao título europeu e a uma das vagas européias para a Copa do Mundo de 2010.

Mas quais são os fatores que colocam os alemães nessa posição tão favorável no cenário europeu atual ?

Os dois fatores que mais chamam atenção positivamente no atual retrospecto alemão são: a segurança da sua defesa que dificilmente leva gols, e a manutenção do mesmo sistema de jogo, que mesmo com tantos desfalques motivados por contusão, não é alterado.

Defesa segura
A chave para o sucesso do sistema defensivo alemão se baseia na continuidade. Lehmann, Friedrich, Metzelder (foto), Mertesacker e Lahm há tempos jogam juntos pela seleção, e o entrosamento entre eles é muito grande.

Mesmo desfalcada vez ou outra de algum deles, Jensen, Castro, Pander, conseguem substituir os titulares sem comprometer a segurança da defesa.

Esquema tático
O outro fator de sucesso da equipe alemã é o sistema de jogo. Independente dos jogadores que tem a disposição, Low sempre trabalha com a equipe em um sistema 4-4-2.

O meio campo no sistema de losango, com um volante, dois meias pelas laterais, e um meia-atacante bem próximo dos atacantes nunca é alterado.

Serve como exemplo os jogos contra Chipre e Gales. Sem contar com Ballack (foto), Schneider e Schweinsteiger, Low preferiu improvisar Podolski no meio campo, ao invés de alterar o sistema de jogo da nationalelf.

Esse “engessamento” do sistema de jogo alemão pode até tornar a equipe mais previsível, mas em contra-partida, acaba por criar um padrão consistente de jogo.

Dessa forma, independente de jogar bem ou mal, nunca se pode dizer que os alemães estão "perdidos em campo", ou que a equipe "não tem padrão de jogo".

O time do ano que vêm
Considerando a atual má sorte dos jogadores alemães, que tem se contundido com uma freqüência fora do comum, vamos montar a provável seleção alemã para as competições do ano que vêm.

Segundo as convocações do técnico Joachim Low, também colocaremos aqui os mais prováveis substitutos para a equipe principal, bem como outros jogadores que vem sendo chamado com certa freqüência.

Equipe principal (a mesma da última Copa do Mundo):
Lehamann – Friedrich, Metzelder, Mertesacker, Lahm – Frings, Ballack, Schweinsteiger e Schneider – Podolski e Klose

Equipe reserva:

Hildebrand – Fritz, M.Friedrich, A. Friedrich*, Jansen – Hitzlsperger, Rolfes, Borowski e Hilbert – Mario Gomez e Kuranyi

Também convocados:
Enke (goleiro), Tasci (zagueiro), Castro (lateral), Pander (lateral), Trochowski (meio-campo), Jones (meio-campo), Kiessling (atacante), Hanke (atacante) e Helmes (atacante).

* Quando não atua pela lateral, A. Friedrich também pode atuar como zagueiro. O jogador do Hertha Berlin demonstra essa mesma flexibilidade na equipe da capital alemã.

Nenhum comentário: