O jogador Ashkan Dejagah (foto) de 21 anos, que defende a seleção sub-21 da Alemanha, causou polêmica nessa semana. Dejagah recusou-se a seguir com a seleção para Israel, onde enfrentaria a seleção local pelas eliminatórias do Campeonato Europeu Sub-21.
O atacante nasceu no Irã, e mais tarde se mudou com a família para a Alemanha. O jogador alegou que motivos culturais o impediam de viajar com a equipe para Israel. “Tenho sangue iraniano, meus pais são iranianos”. Como o Irã não reconhece o estado de Israel, os iranianos são proibidos de viajar para Israel.
O técnico da seleção alemã sub-21, Dieter Eilts, aceitou o pedido de dispensa de Dejagah, mas a história não acabou por ai. Dirigentes da DFB, representantes do CDU (União Democrata Cristã), entre outros “engravatados” querem punições severas ao jogador do Wolfsburg da Alemanha.
Alguns sugerem a expulsão do jogador dos quadros da nationalelf, alegando que o jogador representa a seleção fora do país, e que esse sentimento do jogador perante o estado de Israel, não condiz com a forma que a Alemanha acredita ser a maneira correta.
O que os dirigentes esquecem, é que a representação de Dejagah e outros atletas alemães, é apenas dentro do campo. Dejagah misturou política e esporte na hora de tomar a decisão de não viajar para a Israel com a delegação alemã, os políticos alemães, parecem estar seguindo o mesmo caminho.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
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Um comentário:
Creio que a questão cultural deve ser respeitada. O técnico agiu de forma correta ao liberá-lo. Já os engravatados, de modo preciptado.
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